Nome Científico

Estatuto de Conservação Pouco preocupante

Tamanho Comprimento: 17cm
Envergadura de asas: 32-35cm
Peso: 75-135g

Alimentação Sementes silvestres, grãos de cereais e pequenos invertebrados

Onde e quando observar Prefere os campos de cereais, mas pode ser encontrada em todo o tipo de cultivos, pastagens e prados.

Em Portugal é mais abundante no verão, mas alguns indivíduos ficam também durante o inverno.

Aves semelhantes Perdiz-vermelha

A mais pequena ave da família dos galináceos, a codorniz é mestre da camuflagem. Poderá surpreendê-lo ao levantar voo quase debaixo dos seus pés: um borrão rasteiro que rapidamente desaparece por entre as ervas. Embora raramente se deixe observar, é frequente ouvir-se o seu chamamento.

 

Se tiver a sorte de ver uma codorniz, poderá identificá-la pela combinação do corpo rechonchudo com as asas compridas e pontiagudas. As suas partes superiores são castanhas, com riscas e barras de bege, enquanto as partes inferiores são de um laranja-amarelado.

 

Som

Ameaças e conservação

A área de distribuição da codorniz diminuiu 30% na última década em Portugal, como resultado de alterações nas práticas agrícolas. A expansão das monoculturas, o desaparecimento dos pousios, e a eliminação das sebes e margens dos campos deixam cada vez menos habitat disponível para esta e outras aves típicas de zonas agrícolas. Como se alimenta de sementes, grãos de cereais e pequenos invertebrados, a codorniz tem sofrido também com o aumento do uso de herbicidas e inseticidas.

 

Em Portugal, não há mais de 100 mil indivíduos desta espécie. Ao impacto devastador da agricultura intensiva juntam-se a pressão da caça, a contaminação genética (com a introdução da codorniz-japonesa ou de híbridos para fins cinegéticos) e as alterações climáticas.

Em Espanha a espécie está já em declínio evidente: o número de codornizes diminuiu 70% nos últimos 20 anos.

 

Reprodução

A codorniz reproduz-se muito fácil e rapidamente: num ano chega a fazer até três posturas de 8 a 13 ovos cada.