Nome Científico

Estatuto de Conservação Vulnerável

Tamanho Comprimento: 44-52 cm
Envergadura de asas: 117-128 cm
Peso: 500-750g

Alimentação Peixe

Onde e quando observar No Sotavento algarvio é frequente de março a outubro, e um pequeno grupo passa mesmo o inverno na região.

De julho a outubro ocorre em todo o Algarve, e pode ser vista também na costa ocidental e, esporadicamente, em algumas albufeiras do interior.

É muito rara tanto no arquipélago dos Açores como no da Madeira.

Aves semelhantes Gaivota-de-patas-amarelas, gaivota-d’asa-escura (juvenis)

Esta elegante gaivota de patas compridas e cinzentas identifica-se pelo bico vermelho. Ao contrário de muitas outras gaivotas, a gaivota-de-audouin continua a alimentar-se sobretudo de peixe: aproveita as rejeições das pescas, mas não é frequente em lixeiras nem consome regularmente outros desperdícios humanos.

 

No nosso país, a gaivota-de-audouin apenas nidifica na Ilha Deserta de Faro, junto à Ria Formosa, no Algarve.

 

Som

Os chamamentos da gaivota-de-audouin são facilmente distinguíveis dos da gaivota-de-patas-amarelas.

 

 

Como identificar

A gaivota-de-audouin identifica-se pelo bico vermelho-escuro (que pode parecer preto ao longe), pelos olhos muito escuros e pelas patas cinzentas ou cinzento-esverdeadas, que muitas vezes são visíveis em voo.

 

Comparada com a gaivota-de-patas-amarelas, a parte superior das asas é um cinzento muito mais claro, sem barra branca definida, e tem apenas pequenas manchas brancas, semelhantes a um colar de pérolas, na ponta dos “dedos”.

 

Situação em Portugal

No nosso país, o único local em que a gaivota-de-audouin nidifica é a Ilha Deserta de Faro, junto à Ria Formosa, no Algarve.

 

Existem indícios de que no final do século XIX esta espécie nidificava na zona de Sagres, mas essa colónia terá sido abandonada, e a espécie só terá voltado a reproduzir-se em Portugal por volta do ano 2000, em dois locais distintos: na Ria Formosa e na Reserva Natural do Sapal de Castro Marim e Vila Real de Santo António. Também essas colónias foram abandonadas, tendo-se estabelecido entretanto uma nova colónia no Parque Natural da Ria Formosa, desta feita na Ilha Deserta.

 

No outono, durante a migração, centenas ou milhares de gaivotas-de-audouin passam pelo Algarve todos os anos.

 

Ameaças e conservação

Em 2020, a população mundial de gaivota-de-audouin estava em decréscimo, levando a que o seu estatuto global de ameaça fosse revisto, passando de Pouco Preocupante a Vulnerável.

 

Esta espécie reproduz-se apenas num pequeno número de colónias, o que a deixa especialmente vulnerável a ameaças como os predadores terrestres, a perturbação humana ou a competição (por locais de nidificação) com a gaivota-de-patas-amarelas.

 

Como protegemos esta espécie

 

Votação Ave do Ano 2021

Esta foi uma das espécies candidatas a Ave do Ano 2021