Neste projeto, recuperamos e protegemos a biodiversidade ameaçada da área marinha protegida dos ilhéus Branco e Raso e da ilha de Santa Luzia, um importante “hotspot” no atlântico norte. Espécies invasoras e a presença de gado e humana tinham modificado o habitat nativo e colocado em grande risco a sobrevivência das espécies, chegando alguma delas ao ponto de extinção, e por isso decidimos atuar rapidamente.
Resultados
Ao fim de 4 anos de projeto, os resultados estão à vista:
- Em 2020, pela primeira vez não foi encontrado nenhum ninho de tartaruga-marinha predado
- Houve um incremento da população de répteis terrestres da ilha
- Espécies de aves terrestres como a calhandra-das-dunas (Ammomanes cincture), a corredeira (Cursorius cursor) ou a codorniz são observadas mais frequentemente
- Translocámos 70 calhandras-do-raso para Santa Luzia, que resultaram em pelo menos 11 ninhos e 24 crias, e em 2020 foi confirmada pela primeira vez a segunda postura
Mas o projeto não foi só trabalho de campo: a construção de uma casa de vigilância na ilha, a compra de materiais, a criação de uma equipa de vigilantes da natureza e a sua formação junto com a dos técnicos de campo foram outras das ações que desenvolvemos.
Objetivos
- Melhorar a eficácia da gestão da reserva de Santa Luzia
- Gerir espécies invasoras
- Translocar calhandras-do-raso (Alauda razae)
- Estabelecer protocolos de monitorização
- Melhorar a comunicação e divulgação
Parceiros
Financiamento
