Nome Científico

Também conhecida como Andorinha-do-mar-anã

Estatuto de Conservação Pouco Preocupante (Global) / Vulnerável (Portugal)

Tamanho Comprimento: 23cm
Envergadura de asas: 45cm
Peso: 49-63g

Alimentação Peixes e pequenos crustáceos

Onde e quando observar Visita o nosso país na primavera/verão, altura em que nidifica nas dunas do litoral, nalgumas albufeiras e em salinas.

A mais pequena das gaivinas portuguesas, a chilreta (ou andorinha-do-mar-anã) identifica-se pelo bico amarelo com a ponta preta. Esta ave marinha tem a cauda curta e um voo rápido. Geralmente forma pequenas mas sonoras colónias de nidificação. No início da época de reprodução, ouvem-se os chamamentos dos machos que voam de peixe no bico para atrair parceira. A fêmea persegue-o até que ele desce, de asas em V.

Tarique Sani (CC BY-NC 2.0)
Leo (CC BY-NC-SA 2.0)
Agustín Povedano (CC BY-NC-SA 2.0)

Ameaças

A maior ameaça à chilreta é a degradação das dunas e zonas costeiras, muitas vezes associada a empreendimentos turísticos. A espécie sofre também com a perturbação humana junto das colónias de nidificação, e com os cães e gatos assilvestrados, que caçam crias e comem ovos. O crescente abandono das salinas e transformação em pisciculturas é mais uma ameaça para a chilreta.

 

Cuidado com os ovos!

A chilreta põe os ovos sobre a areia, num ninho pouco elaborado (podem ser apenas algumas conchas), e tanto ovos como crias estão tão bem camuflados que se arriscam a ser pisados! Preste especial atenção ao caminhar na praia, sobretudo na primavera e verão.

 

Se tiver um cão consigo, se vir ninhos desta ou de outras aves marinhas tenha também o cuidado de o manter afastado.

 

 

No projeto LIFE Ilhas Barreira, colocámos placas e vedações nalgumas praias da região da Ria Formosa (Algarve), mas o risco existe um pouco por todo o país…

Ana Almeida/SPEA
Ana Almeida/SPEA

Como protegemos esta espécie

Projeto LIFE Ilhas Barreira

 

Mais informação

Página da chilreta no Atlas das Aves Marinhas de Portugal