A mais pequena das gaivinas portuguesas, a chilreta (ou andorinha-do-mar-anã) identifica-se pelo bico amarelo com a ponta preta. Esta ave marinha tem a cauda curta e um voo rápido. Geralmente forma pequenas mas sonoras colónias de nidificação. No início da época de reprodução, ouvem-se os chamamentos dos machos que voam de peixe no bico para atrair parceira. A fêmea persegue-o até que ele desce, de asas em V.
Ameaças
A maior ameaça à chilreta é a degradação das dunas e zonas costeiras, muitas vezes associada a empreendimentos turísticos. A espécie sofre também com a perturbação humana junto das colónias de nidificação, e com os cães e gatos assilvestrados, que caçam crias e comem ovos. O crescente abandono das salinas e transformação em pisciculturas é mais uma ameaça para a chilreta.
Cuidado com os ovos!
A chilreta põe os ovos sobre a areia, num ninho pouco elaborado (podem ser apenas algumas conchas), e tanto ovos como crias estão tão bem camuflados que se arriscam a ser pisados! Preste especial atenção ao caminhar na praia, sobretudo na primavera e verão.
Se tiver um cão consigo, se vir ninhos desta ou de outras aves marinhas tenha também o cuidado de o manter afastado.
Como protegemos esta espécie