O relatório do Censo de Aves Comuns, publicado este mês, mostra que algumas aves ligadas aos habitats agrícolas continuam em declínio, reforçando a necessidade de implementar uma política agrícola sustentável.

 

A situação mais preocupante é a do picanço-barreteiro, que continua em declínio acentuado, mas também outras espécies ligadas aos habitats agrícolas, como o picanço-real, a milheirinha e a andorinha-das-chaminés estão em declínio moderado, provavelmente por causa da intensificação da agricultura.

 

Nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, destaca-se o declínio moderado do pisco-de-peito-ruivo.

 

“Queremos agradecer a todos os voluntários que tornam este censo possível”, diz Hany Alonso, técnico de conservação da SPEA e coordenador do CAC. “Em 2019 tivemos mais voluntários a colaborar no censo, o que contribuiu para melhorar a robustez das análises”, realça.

 

Numa nota positiva, algumas espécies viram a sua situação melhorar no último ano. Espécies como o pombo-torcaz, o estorninho-preto, o trigueirão, o chapim-carvoeiro ou a alvéola-branca estão a aumentar.

 

 

Saiba mais

Relatório do Censo de Aves Comuns 2020

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