Um intrépido painho ou uma gaivota de gostos requintados: qual deve ser a Ave do Ano 2021? A escolha é sua. Até dia 4 de fevereiro, vote no painho-de-monteiro ou na gaivota-de-audouin para ser a ave que celebramos este ano.

 

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Painho-de-monteiro

O painho-de-monteiro é um “exclusivo” açoriano: não há ninhos desta espécie em mais nenhum local do mundo. Apesar de ser a ave marinha mais pequena do arquipélago, chega a viver mais de 20 anos, a maior parte dos quais no mar, resistindo às tempestades que anualmente assolam o Atlântico; um feito impressionante para uma ave de 50g!

 

O nome desta espécie é uma homenagem ao biólogo português Luís Monteiro, que demonstrou que deveria ser considerada uma espécie à parte, e não uma variante do roque-de-castro.

 

Gaivota-de-audouin

Ao contrário de muitas outras gaivotas, a gaivota-de-audouin continua a alimentar-se sobretudo de peixe: aproveita as rejeições das pescas, mas não é frequente em lixeiras nem consome regularmente outros desperdícios humanos.

 

Esta elegante gaivota de patas compridas e cinzentas identifica-se pelo bico vermelho.

 

No nosso país, a gaivota-de-audouin apenas nidifica na Ilha Deserta de Faro, junto à Ria Formosa, no Algarve.

 

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Ameaças comuns

Tanto a gaivota-de-audouin como o painho-de-monteiro se reproduzem apenas num pequeno número de colónias, o que as deixa especialmente vulneráveis a ameaças como os predadores (no caso do painho-de-monteiro, especialmente predadores não-nativos aos ilhéus açorianos), a perturbação humana ou a competição por locais de nidificação.

 

Como protegemos estas espécies

 

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